O que é Prednisona?

Muitos pacientes se perguntam o que é Prednisona e qual a sua função. Trata-se de um medicamento anti-inflamatório esteroidal, também classificado como corticoide, que imita a ação do cortisol — hormônio natural produzido pelas glândulas suprarrenais. Ele é essencial para o controle de inflamações, alergias e doenças do sistema imunológico.

Atualmente, o medicamento está disponível nas formas farmacêuticas, como comprimidos e xarope, sendo uma das opções mais versáteis e seguras quando usada sob orientação médica.

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Entenda a ação deste medicamento

A ação da Prednisona está diretamente ligada à regulação da resposta imunológica. O medicamento reduz a produção de substâncias que causam inflamação, como prostaglandinas e leucotrienos, e impede a migração de células de defesa para o local afetado.

Esse mecanismo faz com que os sintomas de dor, inchaço e vermelhidão desapareçam gradualmente. Além disso, a Prednisona também ajuda a controlar reações alérgicas severas, como crises de asma ou dermatite de contato, e doenças que exigem controle do sistema imunológico, como lúpus e artrite reumatoide.

A eficácia da medicação é um dos motivos pelos quais ela está presente em milhares de prescrições médicas no país, especialmente nas dosagens de Prednisona 20mg e Prednisona 40mg, recomendadas em casos de inflamações mais intensas.

Antialérgico

Prednisona é considerada também um medicamento antialérgico, sendo usada em crises de rinite alérgica, dermatite atópica, urticária, pólipos nasais e asma brônquica. Ao reduzir a produção de histamina, ela melhora a respiração, diminui a coceira e alivia o desconforto causado pelas reações alérgicas.

Essa ação faz com que o remédio seja indicado tanto para alergias leves quanto para quadros agudos que não respondem bem a antialérgicos comuns. Por isso, Prednisona é antialérgico e anti-inflamatório ao mesmo tempo — um diferencial importante no tratamento de doenças respiratórias e de pele.

Corticoide

A Prednisona é corticoide, e pertence ao grupo dos glicocorticoides, que regulam funções inflamatórias e imunológicas no organismo. Seu uso é indicado em doenças que envolvem inflamações crônicas ou autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide, doença de Crohn e esclerose múltipla.

Entre os corticoides disponíveis no mercado, a Prednisona é uma das opções mais estudadas e seguras, sendo utilizada tanto em adultos quanto em crianças, conforme orientação médica.

Anti-inflamatório

A Prednisona é um anti-inflamatório esteroidal, indicada para tratar dores e inflamações que não respondem bem a analgésicos ou anti-inflamatórios comuns. Seu efeito é rápido e duradouro, proporcionando alívio significativo em doenças reumáticas, respiratórias e dermatológicas.

Diferente dos anti-inflamatórios não esteroidais (como o ibuprofeno), a Prednisona atua em nível celular, modulando a resposta inflamatória do corpo. Por isso, é indicada para casos de inflamações graves, dores musculares e reumatismos.

Para que serve Prednisona?

É provável que você esteja se perguntando: Prednisona é bom pra que? Ela trata várias condições que necessitam de ação anti-inflamatória, tais como:

• Distúrbios endócrinos: Insuficiência adrenocortical primária ou secundária (em conjunto com mineralocorticóides, se necessário); hiperplasia adrenal congênita, tireoidite não supurativa; hipercalcemia associada a câncer.
• Distúrbios osteomusculares: Artrite reumatóide (alivia episódios agudos em um curto período), osteoartrite (pós-traumática ou sinovite); artrite psoriática; espondilite anquilosante; artrite gotosa aguda; bursite aguda e subaguda; fibrosite; epicondilite; tenossinovite; miosite.
• Doenças do colágeno: Durante exacerbação ou como tratamento de manutenção de lúpus eritematoso sistêmico; cardite reumática aguda; polimiosite e dermatomiosite.
• Doenças dermatológicas: Pênfigo; dermatite bolhosa herpetiforme; eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson); dermatite esfoliativa; micose fungóide; psoríase grave; dermatite seborréica grave.
• Distúrbios alérgicos: Rinite alérgica sazonal ou perene; pólipo nasal; asma brônquica; dermatite de contato; dermatite atópica (neurodermatite); reações medicamentosas ou por soro.
• Doenças oftálmicas: Conjuntivite alérgica; ceratite; úlcera alérgica marginal da córnea; herpes-zoster oftálmico; irite e iridociclite; coriorretinite; inflamação do segmento anterior; uveíte posterior difusa e coroidite; neurite óptica; oftalmia do simpático.
• Doenças respiratórias: Sarcoidose sintomática; síndrome de Loeffler; beriliose; tuberculose pulmonar disseminada ou fulminante, quando acompanhada por quimioterapia antituberculosa apropriada.
• Distúrbios hematológicos: Trombocitopenia idiopática e secundária em adultos; anemia hemolítica adquirida (autoimune); eritroblastopenia; anemia hipoplástica congênita (eritróide).
• Distúrbios neoplásicos: Ação paliativa para leucemias e linfomas em adultos e leucemia aguda em crianças.
• Estados edematosos: Para induzir diurese ou remissão de proteinúria na síndrome nefrótica sem uremia, do tipo idiopático ou por conta do lúpus eritematoso.
• Sinusite: A Prednisona pode ser indicada em casos de sinusite, especialmente quando há inflamação intensa nas vias respiratórias e congestão persistente. O medicamento ajuda a reduzir o inchaço das mucosas e aliviar a dor facial associada à sinusite.
• Dor de cabeça: Em algumas situações , os médicos também prescrevem Prednisona para dor de cabeça de origem inflamatória ou relacionada a sinusite, proporcionando alívio rápido dos sintomas.
• Outros distúrbios: Meningite tuberculosa com bloqueio ou iminência de bloqueio subaracnoide, quando ocorre em conjunto com quimioterapia antituberculosa apropriada.

Quem pode tomar esse medicamento

No geral, a Prednisona é bem aceito por diversas populações, desde que haja prescrição médica. O profissional de saúde avalia o quadro clínico e define a dose ideal conforme o peso, a idade e a gravidade da doença.

O medicamento é seguro quando usado corretamente, mas requer acompanhamento médico contínuo em tratamentos prolongados, devido à sua ação sobre o sistema imunológico e hormonal.

Indicação para adultos

Em adultos, a Prednisona é indicada para o tratamento de inflamações, doenças reumáticas, alergias graves e distúrbios hormonais. O uso deve ser sempre orientado por um médico, que ajustará a dose conforme a necessidade terapêutica.

Uso em crianças e adolescentes

A Prednisona infantil é usada para tratar condições como asma, dermatite, reações alérgicas e doenças autoimunes pediátricas. Normalmente, é administrada em forma de xarope, com doses calculadas em miligramas por quilo de peso corporal (quantos ml de Prednisona por kg).

A prescrição deve sempre ser feita por um pediatra, que avaliará a melhor forma e o tempo de uso.

Idosos e pacientes com doenças crônicas

Pacientes idosos ou portadores de doenças como diabetes, hipertensão e osteoporose precisam de atenção redobrada durante o uso de Prednisona. O medicamento pode causar retenção de líquidos, aumento da pressão arterial e elevação da glicose no sangue, exigindo acompanhamento médico periódico.

Apresentações disponíveis

A Prednisona está disponível em diversas apresentações, adaptando-se às necessidades de diferentes pacientes. Cada forma tem uma indicação específica e deve ser usada conforme orientação médica.

Prednisona em comprimido

A Prednisona em comprimido é a forma mais comum e prática, indicada para adultos e adolescentes. Pode ser tomada com um pouco de líquido, de preferência pela manhã. Além das dosagens de 5mg, 10mg e 20mg, é possível realizar o tratamento com Prednisona 40mg.

Prednisona xarope

O Prednisona xarope é uma forma líquida de corticoide indicada para crianças ou pessoas com dificuldade para engolir comprimidos.

No entanto, no Brasil, essa formulação é menos comum — a opção mais utilizada é o xarope de prednisolona, que possui ação semelhante e é a forma ativa do medicamento. A dosagem deve sempre ser ajustada pelo médico conforme o peso corporal (geralmente em miligramas ou mililitros por quilo) e administrada sob prescrição e acompanhamento profissional, para garantir segurança e eficácia no tratamento.

Prednisona: como tomar?

A Prednisona deve ser tomada conforme prescrição médica, respeitando a dose e o horário indicados. Normalmente, recomenda-se a administração junto a líquidos e após as refeições, para evitar irritação gástrica.

É importante seguir corretamente o tratamento e nunca interromper o uso sem orientação médica. O uso inadequado pode causar desequilíbrio hormonal e outros efeitos indesejáveis.

Posologia e horários recomendados

A posologia da Prednisona varia de acordo com a doença tratada e a resposta do paciente. Em adultos, a dose diária pode ir de 5 mg a 60 mg, conforme a gravidade do quadro. Em crianças, o cálculo é feito com base no peso — normalmente entre 0,14 mg e 2 mg/kg por dia.

O médico pode ajustar a dose conforme o tipo de tratamento. Por exemplo, em casos de Prednisona 20mg por 7 dias, a dose é usada para reduzir inflamações agudas de forma rápida e segura.

Na dúvida sobre o melhor horário, é importante lembrar que tomar Prednisona pela manhã é o mais indicado, pois coincide com o pico natural de produção de cortisol pelo organismo.

Já quem se pergunta se pode tomar Prednisona de noite, o ideal é evitar, a menos que o médico recomende, porque o uso noturno pode causar insônia, agitação e alterações no sono.

Duração do tratamento

A duração do uso da Prednisona depende do tipo de doença e da resposta do organismo. Em geral, o tratamento pode durar de alguns dias a semanas. Em doenças crônicas, o uso prolongado deve ser acompanhado por um médico, que ajustará a dose gradualmente.

Cuidados com a interrupção do uso

A Prednisona não deve ser interrompida bruscamente. A retirada repentina pode causar insuficiência adrenal, fadiga intensa e queda de pressão. Por isso, o desmame deve ser feito de forma gradual, sob supervisão médica.

Tempo de efeito do medicamento

A bula não cita, exatamente, em quanto tempo o medicamento começa a fazer efeito. Entretanto, por se tratar de um potente anti-inflamatório, sua ação é rápida e em até 1 hora após a administração, já é possível sentir seus efeitos.

Contraindicações da Prednisona

O medicamento é contraindicado para aqueles que possuem infecções sistêmicas por fungos, bem como hipersensibilidade à Prednisona ou a outros corticóides, inclusive a quaisquer componentes da fórmula.

Relação entre Prednisona e o sistema imunológico

Por sua ação imunossupressora, a Prednisona é eficaz para tratar doenças autoimunes, mas também pode reduzir temporariamente as defesas naturais do organismo. Isso acontece porque o medicamento bloqueia substâncias inflamatórias e modula a atividade das células de defesa.

Embora seja útil no controle de inflamações, essa característica exige cautela: durante o tratamento, o corpo pode ficar mais vulnerável a infecções bacterianas, fúngicas e virais.

Como a Prednisona reduz a resposta imunológica

A Prednisona atua inibindo a liberação de citocinas e prostaglandinas, compostos que participam da resposta inflamatória. Dessa forma, ela reduz o inchaço, a dor e o calor nas áreas inflamadas, mas também diminui a capacidade do sistema imunológico de reagir a agentes infecciosos.

Por isso, o uso deve sempre ser acompanhado por um médico, que avaliará a necessidade de ajustes de dose ou de proteção adicional durante o tratamento.

Riscos de infecções durante o tratamento

Durante o uso da Prednisona 20mg ou de outras dosagens, o paciente pode apresentar maior sensibilidade a gripes, resfriados e infecções oportunistas. Em caso de febre, dor de garganta ou lesões na pele, o ideal é procurar orientação médica imediatamente.

O médico pode solicitar exames periódicos para acompanhar a imunidade e evitar complicações relacionadas ao uso contínuo do corticoide.

Cuidados para fortalecer a imunidade durante o uso

Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e proteínas magras, ajuda a preservar a imunidade. Dormir bem, hidratar-se e evitar o consumo de álcool e tabaco também são medidas importantes durante o tratamento com Prednisona.

Em alguns casos, o médico pode recomendar o uso de suplementos vitamínicos ou ajustes na dieta para reforçar as defesas do organismo.

Precauções

Vamos conhecer, a seguir, algumas precauções que devemos ter antes de tomarmos a Prednisona. A lista completa você poderá conferir por meio da bula online.

• Se o paciente for exposto a situações de estresse emocional ou físico, como infecção, cirurgia ou traumatismo, alguns ajustes na dosagem poderão ser feitos. Se o tratamento se prolongar, é importante que o paciente seja constantemente monitorado.
• Muita atenção ao administrar a Prednisona, pois ela pode esconder sinais de infecção e, inclusive, novas infecções podem surgir, ocorrendo baixa resistência ou dificuldade de localizar a infecção.
• Catarata subcapsular posterior (principalmente em crianças), glaucoma com risco de lesão do nervo óptico, aumento do risco de infecções oculares secundárias por fungos ou vírus podem surgir durante o tratamento prolongado com a Prednisona.
• Pressão arterial elevada, retenção de sal e água, e aumento da excreção de potássio podem aparecer devido a altas doses de corticóides. Com isso, sugere-se uma dieta com restrição de sal, suplementando com potássio. Neste caso, a excreção de cálcio será aumentada durante o tratamento.
• Não tome a vacina da varíola durante o tratamento com Prednisona, bem como outras imunizações, visto que podem ocorrer complicações neurológicas e ausência de resposta de anticorpos.
• Se você estiver recebendo doses imunossupressoras de corticosteróides, tome muito cuidado para não contrair varicela ou sarampo.
• Utilize a menor dose possível, de preferência no menor tempo. Além disso, a redução da dosagem deve ocorrer de maneira gradual.
• Se você fizer a retirada abrupta do medicamento, poderá ocorrer insuficiência secundária do córtex supra-renal.
• O efeito da Prednisona é aumentado em pacientes com hipotireoidismo ou cirrose.
• Pode haver perfuração da córnea, em pacientes que possuam herpes simples oftálmico e utilizem o medicamento.
• Se você tem instabilidade emocional ou tendências psicóticas, ao utilizar corticóides, podem surgir transtornos psíquicos.
• Prednisona deve ser usada com muita cautela, caso você tenha algumas das seguintes comorbidades: colite ulcerativa inespecífica, abscesso ou outra infecção piogênica; diverticulite; anastomoses intestinais; úlcera péptica; insuficiência renal; hipertensão; osteoporose; miastenia gravis.
• Como o medicamento pode influenciar nas taxas de crescimento de crianças, estas devem ser constantemente monitoradas, principalmente se utilizarem o medicamento por muito tempo.
• Alguns pacientes podem ter a motilidade e o número de espermatozoides alterados.
• Visão turva ou outros distúrbios visuais, como catarata, glaucoma, corioretinopatia central serosa (CCS) são sinais que merecem atenção e que podem surgir durante o uso de corticóides. Procure imediatamente um oftalmologista, aparecendo o primeiro sintoma.
• Prednisona não deve ser administrada por grávidas e lactantes, pois não há estudos adequados que garantam a segurança em humanos. Os corticoides atravessam a placenta e são excretados no leite materno. Além disso, bebês que receberam doses do medicamento durante a gravidez devem ser monitorados, caso surjam sinais de hipoadrenalismo e catarata congênita. Em camundongos, coelhos e hamsters surgiram, ainda, malformação da fenda palatina. No pós-parto, as mães devem ser monitoradas, visto que pode ocorrer insuficiência adrenal por estresse do parto.
• Prednisona pode causar doping.

Efeitos colaterais da Prednisona

Observe, a seguir, as reações adversas que podem surgir durante o tratamento com o remédio Prednisona. Todas elas correspondem à dose e à duração do tratamento. De qualquer forma, elas são reversíveis.

• Alterações hidroeletrolíticas: Retenção de sódio, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, retenção de fluidos, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, hipertensão.
• Alterações osteomusculares: Fraqueza muscular, miopatia corticosteroide, perda de massa muscular; piora nos sintomas de miastenia gravis; osteoporose; fraturas por compressão vertebral; necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura patológica de ossos longos; ruptura de tendão.
• Alterações gastrintestinais: Úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerativa.
• Alterações dermatológicas: Cicatrização lenta, atrofia cutânea, pele fina e frágil; petéquias e equimoses; eritema facial; excesso de suor; supressão da reação strongtestes cutâneos; dermatite alérgica, urticária, edema angioneurótico.
• Alterações neurológicas: Convulsões; aumento da pressão intracraniana com papiledema (pseudotumor cerebral), após o tratamento; vertigem; cefaleia.
• Alterações endócrinas: Menstruação irregular; desenvolvimento de estado cushingoide; supressão do crescimento fetal ou infantil; insuficiência supra-renal ou hipofisária secundária, em casos de estresse (cirurgias, trauma ou doença); redução da tolerância aos carboidratos; manifestação de diabetes mellitus latente; necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos.
• Alterações oftálmicas: Catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intraocular, glaucoma, exoftalmia e visão turva.
• Alterações metabólicas: Balanço nitrogenado negativo, por conta do catabolismo proteico.
• Alterações psiquiátricas: Euforia, alterações do humor; depressão grave com manifestações psicóticas; alterações da personalidade; hiperirritabilidade; insônia.
• Outras reações: Hipersensibilidade ou anafilactóides, bem como choque ou hipotensão.

Atenção à superdosagem

Se você tomar uma superdose de Prednisona, dificilmente levará ao risco de morte, exceto em doses excessivas, que podem trazer resultados nocivos, principalmente em pacientes com diabetes mellitus, glaucoma, úlcera péptica ativa e estejam fazendo uso de digitálicos, anticoagulantes cumarínicos ou diuréticos depletores de potássio.

Em geral, o tratamento é feito com lavagem gástrica, mantendo o consumo de líquidos e monitorando os eletrólitos no soro e urina, especialmente o balanço de sódio e potássio. Se for preciso, o desequilíbrio eletrolítico deverá ser tratado.

Possíveis interações medicamentosas

Observe, a seguir, os cuidados que os pacientes que fazem uso da Prednisona devem ter com as interações medicamentosas:

• Fenobarbital, fenitoína, rifampicina e efedrina podem aumentar o metabolismo dos corticoides, reduzindo seus efeitos.
• Inibidores potentes da CYP3A4, como cetoconazol, itraconazol, claritromicina, ritonavir e cobicistate podem aumentar a concentração plasmática dos corticóides.
• O uso concomitante da Prednisona com estrogênios deve ser observado em relação ao aumento dos efeitos do corticosteróide.
• O uso de diuréticos depletores de potássio pode aumentar a hipopotassemia. Já os glicosídeos cardíacos aumentam a possibilidade de arritmias ou de intoxicação digitálica associada à hipopotassemia. Tais pacientes devem ser monitorados, através de exames laboratoriais, principalmente de potássio.
• Anticoagulantes cumarínicos podem aumentar ou diminuir os efeitos anticoagulantes.
• O uso de anti-inflamatórios não esteroidais ou do álcool pode ocasionar úlceras gastrointestinais.
• Prednisona pode reduzir as concentrações plasmáticas de salicilato. Utilize o ácido acetilsalicílico com cuidado, se tiver hipoprotrombinemia associada ao uso de corticosteróides.
• No caso do uso da Prednisona em diabéticos, pode ser que sejam necessários ajustes dos hipoglicemiantes.
• A somatotropina pode ter sua resposta inibida pelo tratamento com glicocorticóides.
• O teste de nitroblue tetrazolium indicado para infecções bacterianas pode ocasionar um resultado falso negativo.

Confira a bula Prednisona

Acesse a bula online da Prednisona e fique por dentro de todas as informações acerca do medicamento, tais como: indicações, reações adversas, posologia e muito mais! Por aqui, você acessa de maneira rápida e prática, de qualquer dispositivo, seja celular, tablet ou computador.

Denominação Comum Brasileira do medicamento

Vamos conhecer, a seguir, a classificação da Prednisona na lista da Denominação Comum Brasileira (DCB).

Nº DCB	07341
Denominação Comum Brasileira	Prednisona
Nº CAS	53-03-2
Classificação	INF
Histórico	Consolidada pela Resolução - RDC nº 469, de 23 de fevereiro de 2021

Composição

Essa medicação tem como princípio ativo o corticosteroide prednisona, substância sintética derivada do cortisol. A composição pode variar conforme o tipo de apresentação e o laboratório fabricante.

Na apresentação em comprimido, são comuns excipientes como lactose, amido, estearato de magnésio e celulose microcristalina, que garantem estabilidade e absorção adequada.

Já nas versões em Prednisona xarope, podem estar presentes substâncias como sacarose, glicerina e aromatizantes, que facilitam a ingestão e mantêm a uniformidade do medicamento. Consulte a bula do laboratório para buscar informações detalhadas da marca e apresentação indicada.

Tome cuidado com os compostos alergênicos

A bula não possui qualquer item especificando os compostos alergênicos da fórmula, entretanto, antes de iniciar o tratamento com a Prednisona, converse com o seu médico sobre possíveis alergias, e observe as precauções e interações medicamentosas contidas na bula.

Outras Perguntas Sobre Prednisona

Prednisona: você encontra na Drogaria São Paulo

Variedade de Prednisona você encontra na Drogaria São Paulo. Ao acessar o site, você encontra o medicamento em todas as suas apresentações e de diversos laboratórios.

Além disso, você pode conseguir um precinho melhor com seus convênios. Confira as regras!